ANTÓNIO SEDUZIDO - PARTE III
É um poema simples. Curto, mas as palavras são leves, transparentes.
Fala do tempo e de memórias. Memórias de uma infância feliz.
António relê e percebe que também há ali uma certa tristeza.
Porquê? pergunta a mente tão crítica do rapaz.
O futuro matemático fecha o livro com brusquidão.
Não quer saber de mais nada; tem aquele problema complicado de estatística para resolver.
Mas o poema insinua-se por entre as fileiras de números e António abre novamente o livro.
Procura um outro poema. Desta vez, espera que fale de sedução.
Não, o poeta não fala de sedução; fala de si, do que ama...
Do pôr-do-sol, da Lua...
Das estrelas... Da brisa...
António está intrigado e procura saber mais.
CONTINUA
Comentários