LAMENTO
Lamento...
Lamento imenso não ser quem queria que eu fosse...
Mas devia saber que só posso ser eu...
Com os defeitos de que tanto fala, com as paixões que não compreende e os sonhos que tanto critica...
Lamento imenso...
Mas esta sou eu... e só posso viver segundo a minha verdade, mesmo que lhe pareça egoísta...
Porque, sabe, já cometi a tolice de ser quem não era e ainda hoje, a espiral dessa dor, dessa escuridão me magoa...
Atormenta-me... Rasga-me a pele, a alma...
E pergunto-lhe...
Para quê? Continuo a não fazer parte do circulo onde tanto queria entrar...
Mas outro abriu-me as portas... Acolheu-me... Acarinhou-me...
Por isso, peço-lhe...
Não, afinal não lhe vou pedir nada...
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