O PECADO DE MADALENA - PARTE III



E o Joaquim lá começou a frequentar as reuniões dos AA, estudou a proposta de trabalho da Madalena e entrou como sócio naquela empresa de produtos têxteis inovadores. De que a Madalena queria desviar parte do capital e investir numa empresa de serviços de que o tal Martim era sócio. Seria? Joaquim duvidava; não gostava nada do tipo que mais parecia um gigolô que um homem de negócios.
Oh, querida! Não penses mais no assunto! Vem almoçar comigo na Furna; adoras aquele restaurante!” dizia, nesse momento o Martim a Madalena.
Enquanto ouvia os desabafos dela, Martim fazia contas. Já tinha conseguido sacar-lhe uns milhares e aquela proposta era apenas para acabar com ela.
Reinventar-se-ia noutra cidade, com outro nome à procura de mulheres solitárias, aborrecidas e dispostas a investir dinheiro nos esquemas fantasiosos dele.
Martim sabia como seduzir uma mulher e esse era o seu trunfo para viver uma vida luxuosa. Sem ter que estar fechado num escritório das 09h00 às 18h00.
O gigolô sorriu quando se despediu da Madalena. Era tempo de arrumar as malas, desligar os telemóveis e partir. Para onde? Para já, Algarve; depois veria.



3ª Parte do meu conto "Caprichos"

Comentários

Graça Pires disse…
Estou a seguir este conto "Caprichos". Estou interessada no desenlace...
Um beijo.

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