SILÊNCIO









Diz-me tudo o que pensas
antes de sussurrares o meu nome
e de te perderes em mim.
Diz-me tudo o que sonhaste,
mesmo quando o tempo conspira
contra nós e o dia acaba sem me
teres em ti.
Conta-me tudo no silêncio,
no calor e no suor.
No prazer em que o corpo derrapa.
No êxtase em que tudo culmina.




Foto: Facebook (Desconheço o autor)
Textos protegidos pelo IGAC -
Cópias, totais ou parciais, proibidas

Comentários

Alberto Oliveira disse…
... Julião, além de se ter em conta de um óptimo amante, não conseguia debitar uma frase seguida sem perceber onde começavam as regras gramaticais e acabava a estupidez natural. Quando Josefa o convidou a dizer tudo o que pensava sorriu alarvemente "pra quê? não tás farta de saber que quando penso me canso?"

Beijos e sorrisos
Sofá Amarelo disse…
Partilhar tudo é também uma forma de cumplicidade e de entrega quando os corpos derrapam no silêncio do êxtase. E tudo começa num sussurrar de nomes...
Daniel Costa disse…
Marta

Não distiguido o autor embora. Pontuou a tua sensilidade literária, pois o pensamento poético é estupendo.
Beijos
Daniel
JORDAS disse…
Adorei o poema.
As sinestesias percorrem-no como as palavras e o silêncio o corpo dos amantes.
Soberbo!
Graça disse…
Cada um melhor do que o outro... é assim que leio os teus poemas :).

Beijo e bom fim de semana.
Anónimo disse…
esta fotografia é uma maravilha :) e as palavras ficam bem aqui... um beijinho grande, marta. bom fim de semana!
pin gente disse…
sensuais palavras que acompanham o corpo sedutoramente exposto!

beijos, marta

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