DESPERDÍCIO

Em dias assim,
é como se
a chuva me castigasse.
Por hoje
estares ausente
do meu tempo
e achar tal
um desperdício.
Às vezes, amor,
também eu me
interrogo e
arrependo-me
de ter ciúmes
do teu tempo.
Em dias assim,
pensamos
demais,
despimos
as palavras,
ficamos sós,
esquecidos
do mundo,
num desperdício.




Foto de Vitor MMM Costa,
"Tu nunca me esqueças nunca",
1000 Imagens
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Cópias, totais ou parciais, proibidas





Comentários

Graça disse…
Há poemas teus, onde me revejo... e gosto :))).


Beijos, querida Marta, bom domingo.
RENATA CORDEIRO disse…
Lindo********************
E a Marta jamais estará só*

*As pessoas se assemelham muito a caixinhas de músicas...
Algumas têm muitos adornos, mas por dentro estão vazias..
Outras quase não têm adornos, mas, por dentro,
guardam delicadamente grandes tesouros..
Outras, quando as abrimos,
Mostram-nos um interior tão complicado
que nos perdemos entre seus labirintos...
E há aquelas que são tão transparentes
Que na primeira olhada já sabemos como vão atuar sempre...
Sempre me ocorreu que as pessoas são como caixinhas de músicas...
Que só as conhecemos e conseguimos amá-las ao ouvir sua música interior...
Porque essa música tem alguma coisa de mágica e reflete a beleza de sua alma.
(autor desconhecido)*
Beijos, querida*
Unknown disse…
Lindo poema, minha querida amiga!
Ficar a sós quando se deseja estar junto é realmente um desperdício muito grande, mas assim é a vida e muitas vezes o tal "desperdício" é mesmo inevitável!
Beijos, flores e muitos sorrisos, minha querida!
Secreta disse…
Por veze sentimo-nos sós, mas , podemos acalmar esse sentimento, a pensar na pessoa amada.
Nilson Barcelli disse…
Há tempo que é um verdadeiro desperdício.
Mas o do amor, nunca é...
Gostei imenso, querida amiga.
Boa semana, beijo.
Á flor da pele disse…
Marta, nunca será desperdício enquanto que esquecida do mundo encontres em ti palavras assim...
Anónimo disse…
é bom ler poemas assim :) um beijinho, marta. e obrigada pelas tuas palavras no meu blogue*
Sofá Amarelo disse…
Há dias assim, dias em que a chuva castiga as palavras e os pensamentos, há dias em que a ausência é uma dor, um total desperdício de sentimentos e de interrogações... não deveria haver dias assim: todos os dias deveriam ser dias de presença, dias em que as palavras se vestissem de um tempo em que não houvesse desperdícios...

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