ESTAR OU NÃO ERRADA

Longe vão os dias em que ficar em casa a ler era a forma ideal de passar as férias.
Agora, e segundo diz a minha Mãe, "bichos carpinteiros" impedem-me de estar um minuto sossegada e nem que seja ir até à FNAC em Santa Catarina, tomar um pingo e ver as novidades, eis-me fora de casa.
Enfrentando chuva torrencial, vento agreste ou um sol sufocante!
Basta uma hora para que eu sinta que faço parte da raça humana e respire livremente.
Tenho que sair, mimar-me um pouco e por isso, hoje meti-me no Metro, fui até ao Dolce Vita, almoçei por lá e fui ao cinema.
Regressei há pouco e pondero seriamente a hipótese de te ligar.
De te lembrar que existo, mas a verdade é que tu tens o meu nº de telemóvel e também me podes ligar.
Tomar a iniciativa, fazer perguntas tipo "Como estás? O que fazes?" não comprometem ninguém - é uma conversa normal entre duas pessoas que se conhecem razoavelmente bem.
Continuas a intrigar-me - não me recusas ajuda quando preciso, mas falar num simples jantar de amigos complica as coisas.
Como escrevi aqui uma vez, não vou mendigar - seja amor ou amizade - porque isso dá-se!
Talvez tu continues sem saber como; talvez não queiras aceitar esse facto, mas não te posso ajudar, se não me falas!
Não estou errada, pois não?

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