AMIGOS SECRETOS

Hoje é sábado; felizmente, porque estou positivamente, como se diz na gíria popular, “a rebentar pelas costuras”.
Mas o porquê dessa razão fica para outro post, porque encontrei o livro do “Gato Fedorento”, que li por alto, porque começou exactamente como um blog (que, creio, ainda existe) como este.
O texto de abertura é muito simples, muito subtil na forma como dá conselhos para se escrever um texto humorístico, que eu nunca conseguirei, porque na opinião de certas pessoas, eu “não tenho sentido de humor. Fico azeda!”.
Depende tudo da forma como se entende o que é o humor: aliás já falei sobre isso num post (A Caixa) e o do “Gato Fedorento” é intrigante, é elegante, sem chocar as pessoas.
Gostei principalmente do post, em que ele fala da desordem que encontrou no escritório, provocada, não por assaltantes, mas pela própria filha. Brincadeiras próprias de crianças e não sei bem porquê, fiquei a pensar em certas mulheres que querem ter um filho e não conseguem, mesmo com ajuda médica.
Fala-se tanto de “barrigas de aluguer”; tema polémico e difícil certamente e devo confessar que não tenho uma opinião formada.
Só tenho a certeza de uma coisa – se a minha irmã não pudesse ter filhos e a única forma de o ter fosse ele gerar-se dentro de mim, a resposta seria sim.
Haveria sempre uma ligação entre mim e a criança – ninguém me tiraria a posição privilegiada de ser a tia e ninguém acharia estranho que eu fomentasse o desenvolvimento de uma relação de confidente/amiga secreta.
Como todos tivemos – aquela pessoa que nos dava os chocolates ou os bolos às escondidas da nossa mãe!
A minha irmã não necessitou de qualquer tipo de ajuda para ter o filho; ele veio naturalmente, no ano em que ela tinha decidido não tentar mais. Relaxou e poucos dias antes do Natal, confirmaram-lhe a gravidez.
O meu sobrinho chama-se Ricardo, vai fazer 16 anos em Setembro e a minha irmã deu-me a honra de ser a Madrinha dele!


Comentários

Anónimo disse…
Olá Senhora da Casa :-)
Muito bonito o que escreves sobre o teu sobrinho. De facto, por muito que gostem dos pais, acho que todas as crianças tiveram aquele/a tio/a especial que os mimava muito e lhes contava estórias fantásticas...
Beijinhos e continuação de um excelente fim de semana, com boas leituras (ainda não comprei o "Gato Fedorento", talvez na Feira do livro...)

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