COM ARTE
Perguntaram-me, se eu pudesse voltar atrás no tempo se modificaria alguma coisa!
Não gosto muito deste tipo de pergunta; dá azo a que se pense nos nossos ressentimentos, na nossa amargura, no nosso desespero e infelicidade!
Há pessoas que nem respondem, que acham isso um disparate, mas eu fui obrigada a olhar para dentro de mim e por isso, respeito a pergunta e a pessoa que ma faz!
Neste momento, tenho que ser sincera – no geral, não modificava nada.
Estou mais feliz hoje do que há 3 anos – não é que tenha esquecido a culpa e o remorso, mas acho que consegui resolver o que provocou a avalanche de sentimentos negativos.
Porque é disso que se trata – de sentimentos negativos e de pessoas que destabilizam a nossa vida de tal forma que nos arrastam nesse turbilhão de dor e confusão.
Estou a aprender a “envelhecer” com arte – e sobretudo, tentar ser feliz para não me deixar “aprisionar” como a minha mãe e arrastar-me numa velhice tão sofrida, tão agressiva.
Talvez não esteja a ser justa com a minha mãe; talvez devesse compreender um pouco mais o ponto de vista dela, mas há muito que ela se trancou num castelo e levantou a ponte levadiça!
Não é que eu não penetre no castelo, mas às vezes, nem o sol nem o mundo ali entra!
Não gosto muito deste tipo de pergunta; dá azo a que se pense nos nossos ressentimentos, na nossa amargura, no nosso desespero e infelicidade!
Há pessoas que nem respondem, que acham isso um disparate, mas eu fui obrigada a olhar para dentro de mim e por isso, respeito a pergunta e a pessoa que ma faz!
Neste momento, tenho que ser sincera – no geral, não modificava nada.
Estou mais feliz hoje do que há 3 anos – não é que tenha esquecido a culpa e o remorso, mas acho que consegui resolver o que provocou a avalanche de sentimentos negativos.
Porque é disso que se trata – de sentimentos negativos e de pessoas que destabilizam a nossa vida de tal forma que nos arrastam nesse turbilhão de dor e confusão.
Estou a aprender a “envelhecer” com arte – e sobretudo, tentar ser feliz para não me deixar “aprisionar” como a minha mãe e arrastar-me numa velhice tão sofrida, tão agressiva.
Talvez não esteja a ser justa com a minha mãe; talvez devesse compreender um pouco mais o ponto de vista dela, mas há muito que ela se trancou num castelo e levantou a ponte levadiça!
Não é que eu não penetre no castelo, mas às vezes, nem o sol nem o mundo ali entra!
Comentários
Quanto ao que falas sobre que estás mais feliz que há 3 anos atrás, nao sei como estivestes há 3 anos, mas com certeza o fato de que te sintas mais feliz, é, sem dúvida, algo maravilhoso!
Fica bem, querida amiga!
Desde aqui envio-te um beijo de bom fim de semana!