AMOR, AMAR
Amar é:
Incerteza?
Saberás que não te amo e que te amo
Pois que de dois modos é a vida,
A palavra é uma asa de silêncio,
O fogo tem sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te
Para recomeçar o infinito
E para não deixar de amar-te nunca:
Por isso não te amo ainda
Amo-te e não te amo como se tivesse
Nas minhas mãos a chave da felicidade
E um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te
Por isso te amo quando não te amo
E por isso te amo quando te amo
Pablo Neruda – Cem Sonetos de Amor
Ou conhecimento total?
“Quando o meu pai pede à minha mãe uma chávena de café e ela bebe um gole para ver se está ao gosto dele”. (dum inquérito feito a crianças entre os 5 e os 6 anos sobre o que pensavam que era o amor).
Somos heróis? Ou bodes expiatórios?
Ultrapassamos a velocidade da Luz?
Ou ficamos presos no gelo da desilusão?
Podemos viver sem ele? Ou é o centro de tudo?
Já fui um bode expiatório; já fui uma heroína! Arrisquei; perdi e ganhei! Cantei de “galo” e escondi lágrimas amargas na escuridão. Por causa de promessas, sem sentido, feitas no ar!
Amar é:
Já não saber como era a vida antes de o descobrir!
Incerteza?
Saberás que não te amo e que te amo
Pois que de dois modos é a vida,
A palavra é uma asa de silêncio,
O fogo tem sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te
Para recomeçar o infinito
E para não deixar de amar-te nunca:
Por isso não te amo ainda
Amo-te e não te amo como se tivesse
Nas minhas mãos a chave da felicidade
E um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te
Por isso te amo quando não te amo
E por isso te amo quando te amo
Pablo Neruda – Cem Sonetos de Amor
Ou conhecimento total?
“Quando o meu pai pede à minha mãe uma chávena de café e ela bebe um gole para ver se está ao gosto dele”. (dum inquérito feito a crianças entre os 5 e os 6 anos sobre o que pensavam que era o amor).
Somos heróis? Ou bodes expiatórios?
Ultrapassamos a velocidade da Luz?
Ou ficamos presos no gelo da desilusão?
Podemos viver sem ele? Ou é o centro de tudo?
Já fui um bode expiatório; já fui uma heroína! Arrisquei; perdi e ganhei! Cantei de “galo” e escondi lágrimas amargas na escuridão. Por causa de promessas, sem sentido, feitas no ar!
Amar é:
Já não saber como era a vida antes de o descobrir!
Comentários
As palavras que me envolvem no Espanto, misturam-se entre conceitos estereotipados que se saboreiam em Serenidade.
A essência do mistério da redescoberta do significado das palavras está na degustação do conceito e na convicção que se forma através da vivência e da atitude.
Sem querer limitar outras interpretações, não tenho duvidas que a CUMPLICIDADE é um estado de alma que sintetiza e colora o AMOR.
É como um quadro!
A relação que o quadro tem com o artista é intensa e fruto de múltiplos sentidos e sentimentos que só se completa com a assinatura da obra.
O Amor é um quadro que se assina em jeito de CUMPLICIDADE.
A CUMPLICIDADE é o elo de ligação que cria a magia do AMOR.